domingo, 22 de junho de 2008

...

"...E pensam que o amor é alguma coisa
Que pode ser definida, explicada, entendida, julgada.
Pensam que o amor já estava pronto, formatado, inteiro,
Antes de ser experimentado.
Mas é exatamente o oposto, para mim, que o amor manifesta.
A virtude do amor é sua capacidade potencial de ser construído, inventado e modificado.
O amor está em movimento eterno, em velocidade infinita.
O amor é um móbile.
Como fotografá-lo?
Como percebê-lo?
Como se deixar sê-lo?
E como impedir que a imagem sedentária e cansada do amor nos domine?
Minha resposta? O amor é o desconhecido.
Mesmo depois de uma vida inteira de amores,
O amor será sempre o desconhecido,
A força luminosa que ao mesmo tempo cega e nos dá uma nova visão.
A imagem que eu tenho do amor é a de um ser em mutação.
O amor quer ser interferido, quer ser violado,
Quer ser transformado a cada instante
...
O amor, eu não conheço.
E é exatamente por isso que o desejo e me jogo do seu abismo,
Me aventurando ao seu encontro.
A vida só existe quando o amor a navega.
Morrer de amor é a substância de que a vida é feita.
Ou melhor, só se vive no amor.
É a língua do amor. É a língua que eu falo e escuto..."

Do Amor - Moska

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Rest

Depois de um dia bom ou não, feliz ou não, agitado ou não, deito pra dormir por volta de 23:40. Demoro uns vinte minutos pra pegar no sono, mas quando penso no que penso ultimamente, demoro um bocado mais. Quando enfim entro em meu delicioso sono, e acho que vou descançar, daí começo a sonhar. E sonhar cansa, sabe?! Falo muito em meus sonhos, ando, corro, choro, dou risada, choro de novo, fico feliz, fico triste... enfim. O que faço quando estou acordada. Entre um sonho e outro, abro os olhos (acordada) e depois de 5 minutos, volto a sonhar. E passa a noite...

Acordo às 06:40, coloco o celular no "soneca" (já que estou cansada) e fecho os olhos por mais vinte minutos. Levanto, caindo -literalmente- de sono, tomo um banho, coloco minha roupa, dou uma olhadas nos e-mails, no orkut, delisgo isso aqui que estou usando e vou beber meu café de todos os dias. Bebo bem rápido, subo as escadas, passo fio dental, escovo os dentes, passo corretivo nas olheias (nem adianta muito), pó de arroz, sombra, lápis, rímel, dou uma última olhada na mochila e vou pro ponto de ônibus. Entro no 300, ou no 378 ou ainda no 003 (em algum deles tem que ter um lugar), sento, ligo meu mp4 e tento não pensar no que pensava desde que deitei pra dormir. E eu consigo? Não.. porque tudo, quase tudo que escuto é reflexo do que sou, de como estou, do que sinto.. ( e volta a música de novo)...
Desço do ônibus, ando uns 15 minutos e chego (uma hora antes) no trabalho. Vou pra sala de "denscanço". Descanço? O que é isso??
Eu às vezes esqueço, porque nem dormindo, que seria o momento ideal para tal, não consigo...

E o que não me deixa descansar?
Eu mesma... de vez enquando penso que outras coisas, pessoas, não me deixam fazer isso, mas não, não mesmo.. Sempre, eu...