Música é algo maravilhoso, quando bem escrita, quando tem boa música... Escuto música que julgo boa, desde pequena, graças a meu pai e minha mãe, que sempre gostaram de comprar vinis, iam a shows e cantavam pra gente, com a gente. Lembro dos vinis dos Beatles em Russo da minha mãe, dos discos do Chico e do Caetano, enfim... muito do que eles escutavam escuto hoje. Mas quem disse que um funk não me faz rebolar e um pagode não me faz sambar? Ou tentar. Os pagodes com letras de corno então, com esses eu choro.
Mas, ultimamente, tudo que escuto da mesma forma que me deixa feliz, cantando, arrumando o quarto cantando bem alto... me deixa triste, pois tudo que escuto representa o que estou no momento. Engraçado, que mesmo sabendo que se escutar tal música me deixa mal, eu gosto, e ainda escuto bem alto. Não sei pra quê e nem por quê. Se o que mais quero é esquecer certa coisa, apagar algumas lembranças... e olha que são poucas.
Aí é aquele lengalenga de sempre, de todos os meus dias, de um tempo pra cá tem sido assim, e esse tempo nem faz tanto tempo.
“Sadô-masô, é isso que eu sou...”